Roubámos o sol à lua e ela era cheia nos teus braços…

Roubámos o sol à lua e ela era cheia nos teus braços…
O balcão espelhava as mágoas das bocas ressequidas, que embebedam a sede sem nunca a matar. O teu olhar, eram palavras entre sorrisos e, quando de silêncio se fazia, tocavas-me, afagavas-me os sonhos, e ele cantava para mim. Na esperança do teu rosto descobri o Novo Mundo, e era livre nos teus braços. Almas e dores do tempo, que com o tempo aprendem que o tempo não pára para as chorar. Mas o tempo adormecera e o sono sorria aos copos esquecidos, que bocejavam. Numa das mesas tombara ela numa qualquer perdição. Até os bancos, de tão cansados, dormitavam, indiferentes aos teus gestos.
Nessa noite, roubámos o sol à lua… mas hoje ela é íris prateada. É a luz dos meus olhos, que no firmamento procuram descanso. Ela é a luz dos amantes. Mas, naquela noite, roubámos o sol à lua, e ela foi só nossa. Ah Lua… eterna amante!
*21/06/2006* _AnaRitaVAzCRuz_
2 Comments:
lindo ;)
oix prima!!!
k liiiinnnnnnnnndddddddooooo..........
pk roubaste o sol a lua, mas o brilho dos teus olhos iluminou a noite....;)
Enviar um comentário
<< Home